domingo, 13 de outubro de 2013

Brandade de Bacalhau


A Brandade de Bacalhau

A Brandade de Morue é um prato típico de Nîmes. A história do bacalhau levado à esta cidade do Sul da França permanece um mistério, tendo-se curiosos indícios que contribuem para a riqueza da história desta vila milenar.
Até o final do século XIX não existia refrigeração e para manter a integridade dos peixes do Norte Europeu, estes eram armazenados em grandes quantidades de sal. Pescadores dos países do hemisfério Norte, muitas vezes adquiriam sal na salinas de Aigues-Mortes na região de Camargue. Nesta ocasião, eles trocavam o seu peixe pelo sal e consequentemente o bacalhau passou a ser bastante consumido na região.

De acordo com Charles Morandière entre o século XV e o final do século XVIII , quase metade dos pescadores franceses capturavam este peixe. Eles espalharam o bacalhau salgado e seco nos países do Novo Mundo também. Chegando à França, o peixe poderia ser vendido a granel ou ser transformado em bacalhau. Este se espalhou por toda a Europa e faz parte, há muito tempo, de receitas tradicionais de países como a Alemanha, Áustria, e efetivamente da Espanha e Portugal

A verdadeira brandade não contém batatas. O termo vem de " brander ", mexer em provençal. Este prato saboroso adquiriu seu título de nobreza pelo famoso cozinheiro Durand . O cozinheiro do Arcebispo de Alès, nascido em 1766, teve a idéia da receita para a brandade de bacalhau, combinando os ingredientes usados regularmente na cozinha do Mediterrâneo.

Para conseguir isso, uma vez o bacalhau dessalgado, corta-se em pedaços pequenos ( antes de comer, o peixe deve ser banhado em água por pelo menos 24 horas para se livrar do sal . Sem isso, não é comestível). Em seguida, ele deve ser “brandé”, isto é, agitado com uma colher de pau . O bacalhau dessalgado é, então, emulsionado com azeite e um pouco de leite. Muitas vezes podem ser adicionadas ervas provençais. A brandade é servida de preferência quente sobre torradas, gratinada ou utilizada como recheio (ex: pimentões recheados).

Uma verdadeira iguaria francesa!!!


     
Para a brandade de bacalhau:
Alho assado, 1 dente
Anchovas, 3 filés
Azeite extra virgem, 1 xícara
Azeitonas pretas, q/n
Bacalhau, ½ kg (fresco)
Batatas, 2 unidades (grandes)
Cebola, 1 unidade
Cebolinha, q/n
Leite, 1 l
Pimenta-do-reino, q/n
Sal, q/n
Salsa, q/n
Salsinha picada, 1 colher de sopa
Tomate, q/n
 
Para o alho assado:
Água, 1 colher de sopa
Alho, 2 unidades
Azeite, a gosto
Papel alumínio, q/n
Pimenta-do-reino em grão, a gosto
Tomilho, a gosto
Modo de preparo:
Alho assado:
Coloque, no papel alumínio, as duas cabeças de alho, os galhos de tomilho, pimenta-do-reino em grão e um pouco de azeite. Faça um pacotinho e coloque água. Leve ao forno e deixe por 30 minutos. 
Brandade de bacalhau:
Em uma panela, coloque o azeite de oliva e as rodelas de cebola. Deixe dourar.Depois, acrescente o bacalhau fresco e desfiado, a batata cortada crua, o leite, pimenta-do-reino e sal. Deixe ferver até cozinhar a batata.
 Obs: Antes, o bacalhau deve ficar de molho por 24 horas, sob refrigeração, e ter a água sempre trocada.
Bata a mistura em uma batedeira. Adicione azeite, a pasta de alho assado e as anchovas. Depois, acrescente a salsinha e não bata mais.Corte fatias de pão integral (ou de sua preferência) e posicione o brandade de bacalhau por cima. Enfeite com tomate picado, azeitonas pretas, cebolinha verde e salsinha. Finalize com um pedaço de salsa e sirva. Combina com Vinho do Porto Branco gelado.






domingo, 24 de março de 2013

Sobre a pascoa

Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.


E a moda deste ano é Ovos de colher, então segue algumas receitinhas.


1 - Ovo de Colher de brigadeiro 

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) chocolate em pó
1 colher (sopa) sopa manteiga
1 colher (chá) mel
Chocolate granulado
1 ovo de chocolate ao leite de sua preferência
Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes em uma panela antiaderente e leve ao fogo baixo. Mexa de forma constante até obter uma textura espessa e cremosa. Deixe esfriar e leve a geladeira. Quando o brigadeiro estiver refrigerado pegue o ovo de chocolate e coloque o brigadeiro dentro das duas metades. Finalize com o chocolate granulado.
2 - Ovo de Colher de Olho de Sogra 

Ingredientes:

200g de chocolate amargo picado
150g de beijinho
100g de ameixa seca sem caroço.
Modo de Preparo:
Derreta o chocolate no formo micro-ondas, mexendo a cada 30 segundos. Em uma forma de silicone especial para ovos, faça uma camada com o chocolate e leve para gelar.
Misture as ameixas ao beijinho deixando bem homogêneo. Quando o ovo ficar firme, recheie com o beijinho. Com o restante do chocolate, cubra o recheio e leve novamente para gelar. Quando firmar, retire o ovo da forma e sirva.
3 - Ovo de Coco com Damasco 

Ingredientes:
200g de chocolate branco fracionado.
150g de beijinho
100g de damasco picado.


Modo de Preparo:
Derreta o chocolate no formo micro-ondas, mexendo a cada 30 segundos. Em uma forma de silicone especial para ovos, faça uma camada com o chocolate e leve para gelar.
Misture o damasco ao beijinho deixando bem homogêneo. Quando o ovo ficar firme, recheie com o beijinho.Com o restante do chocolate, cubra o recheio e leve novamente para gelar.Quando firmar, retire o ovo da forma e sirva.
Dicas para o almoço de Páscoa

Bacalhau com lentilha, manga e ervas

Ingredientes:
400g de bacalhau cozido
2 colheres de azeite extra virgem 
250g de lentilha cozida
1 manga cortada em pedaços pequenos
Salsinha
Coentro
Orégano 
1 colher de molho shoyo
Sal a gosto

Modo de preparo: 

Cozinhe a lentilha e o bacalhau normalmente. Em seguida, coloque o azeite, o molho shoyo, os pedaços de manga, salsinha, coentro, orégano, sal, o bacalhau e a lentilha. Decore com pedacinhos de manga. 


Arroz de Páscoa


Ingredientes:
2 ovos cozidos
Azeitonas pretas e verdes picadas a gosto
5 xícaras (chá) de água
1/2 xícara (chá) de azeite
600g de bacalhau
1 lata de molho de tomate pronto
1 cebola pequena picadinha
3 xícaras (chá) de arroz
100g de ervilhas frescas
1 vidro de palmito picado
Sal a gosto
Coentro, salsa e cebolinha a gosto
Alho a gosto
Queijo parmesão ralado
Óleo de soja para refogar
Modo de preparo:
Dessalgue o bacalhau colocando-o de molho no dia anterior.
Limpe o bacalhau, removendo espinhas e a pele, e desfie em pedaços médios.
Refogue o arroz com óleo e alho, reserve.
Coloque o molho de tomate, a cebola, as azeitonas, 5 xícaras de chá de água, o azeite, a ervilha pré cozida, o palmito, os ovos picados, o sal, o coentro, a salsa e a cebolinha e por último, o bacalhau em uma vasilha.
Adicione o arroz reservado a essa vasilha e misture bem.
Coloque o conteúdo da vasilha em um tabuleiro untado com azeite, cubra com papel alumínio e leve ao forno preaquecido, por aproximadamente 1 hora.
Assim que o arroz já estiver cozido, mas ainda úmido, retire o papel alumínio e volte ao forno até o arroz secar.
Retire do forno, polvilhe queijo parmesão ralado com mussarela ralada.

sábado, 23 de março de 2013

Aproveitando a época que o chocolate esta em alta

Chocolate tipo choquito caseiro


ingredientes

  • 1 xícara de (chá) de crocante (açúcar caramelizado com castanha de caju)
  • 1 lata de leite condensado
  • 100 gramas de chocolate picado
  • Flocos de arroz
Para Banhar:
  • Chocolate derretido

modo de preparo

  1. Ponha ao fogo o leite condensado, o crocante e o chocolate.
  2. Mexa até desgrudar da panela.
  3. Deixe esfriar, modele os bombons.
  4. Passe sobre os flocos e banhe com chocolate.
  5. Coloque á geladeira.


quinta-feira, 14 de março de 2013

Origem dos fungos

Fungos, juntamente com as bactérias heterotróficas, são os principais decompositores da biosfera, quebrando os produtos orgânicos e reciclando carbono, nitrogênio e outros compostos do solo e do ar. Fungos são organismos não fotossintetizantes que crescem rapidamente e, caracteristicamente, formam filamentos chamados hifas, as quais podem ser septadas ou asseptadas.
Os cogumelos comestíveis são os corpos frutíferos de várias espécies de fungos. É rico em vitaminas do complexo B, proiteínas e antioxidantes, ajudando no nosso sistema imunológico e prevenindo doenças como Alzheimer. Apenas 10% de todos os cogumelos são comestíveis sendo eles, cultivados ou silvestres.




Escondidinho de cogumelos



Ingredientes:
Recheio:
2 bandejas de Mix de Cogumelos (Shitake, Shimeji, Paris etc)
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
azeite
sal se necessário
4 colheres de sopa vinagre de arroz
4 colheres de sopa de Shoyo
Cobertura:
4 batatas grandes
2 mandioquinhas
1 colher de sopa rasa de manteiga
1/2 xícara de leite fervido
sal, pimenta e noz moscada a gosto
1 xícara de queijo muçarela ralada
Modo de fazer:
Comece descascando as batatas e mandioquinha e leve para cozinhar na panela de pressão cobertas com água e meia colher de sopa rasa de sal. Cozinhe por 5 minutos depois que a pressão da panela pegar. Enquanto isso…
Para o recheio: Lave e seque bem os cogumelos e pique-os grosseiramente. Refogue-os numa frigideira grande com o azeite, alho e cebola. Adicione o vinagre e o shoyo e deixe cozinhando um pouco. Verifique o sal e pimenta, apague o fogo e reserve. *O vinagre pode ser substituído por saquê…fica muito bom!
Para a cobertura:  Escorra e passe as batatas e mandioquinhas pelo espremedor direto numa travessa, adicione um pouco de sal, pimenta, noz moscada, a manteiga, o leite fervente e faça um purê.
Montagem: Numa travessa refratária, coloque o recheio primeiro e depois cubra com o purê. Salpique muçarela ralada por cima e leve ao forno para gratinar.

Fonte: http://paneladevo.com


segunda-feira, 11 de março de 2013

Origem do morango


O morango é o fruto de uma planta da família Rosaceae, a mesma das rosas, maçãs, pêras e cerejas. É uma planta nativa das terras temperadas da Europa, mas que hoje em dia é cultivada com sucesso em grande parte do mundo. Na era romana, era valorizado por suas propriedades terapêuticas e praticamente servia para todos os tipos de doenças. Começaram a ser cultivados no século XIII. O jardineiro de Luis XIV cultivava morangos em Versalhes. Seu cultivo passou a ser popular no século 18 e mais de 600 espécies foram desenvolvidas. Curiosamente, a parte carnosa do morango, a que comemos, não é o fruto mas o resultado do inchaço dos talos da planta. O fruto verdadeiro é a semente amarela que fica incrustada na superfície da parte carnosa. Apesar de terem começado a ser cultivados pelos romanos em 200 a.C., os morangos eram raros até o fim do século XVIII, pois sua produção era difícil. O consumo popularizou-se só com o surgimento de uma nova espécie, de fácil reprodução e cultivo, na verdade um híbrido: os morangos consumidos atualmente  surgiram de um cruzamento casual entre duas espécies americanas levadas à região de Brest, na França, essas variedades foram o morango chileno (Chiloensis), nativo do Pacífico no norte e sul da América, e o Virginia, nativo do leste dos Estados Unidos. A partir do aprimoramento das técnicas de cultivo surgiram inúmeras espécies. Tecnicamente ele é uma falsa fruta. Botânicamente, aquilo que chamamos de morango não é a fruta, e sim um receptáculo dos frutos. Aqueles grãozinhos minúsculos que revestem sua superfície é que são a verdadeira fruta do gênero Fragaria. 

Você sabia que o morango amassado com mel é um bom remédio para os males dos rins?
E que sua folha em forma de chá purifica o sangue, fortalece e alcaliniza o sistema nervoso, além de ser excelente diurético?

Fonte: http://www.portalvital.com/saude/alimentacao-saudavel/e-tempo-de-morangos

Risoto de morango com filé



Ingredientes:
300g de arroz arbóreo
200g de filé mignon
60g de manteiga
1/2 copo de vinho tinto seco
1 cebola média ralada
1 litro de caldo de carne
2 xícaras de chá de morangos inteiros
50g de queijo parmesão ralado
sal a gosto

Modo de preparo:
Em uma panela doure a cebola na metade da manteiga. Junte o arroz, mexa bem, adicione o vinho e cozinhe por 1 minuto. Em fogo brando, junte o caldo de carne. Não pare de mexer. Quando o caldo for reduzindo, ponha mais. Corte os morangos em pequenos cubos ou rodelas finas e misture ao arroz quase cozido. Mexa bem, adicione a outra metade da manteiga. Corte os filés em tiras pequenas e finas e, paralelamente em frigideira, passe-os até que fiquem rosa no centro (você pode cortar o filé maior e fazer as tiras depois). Misture o arroz ao filé. Retire a massa do arroz do fogo quando os grãos estiverem no ponto de cozido para rígido. Junte o queijo parmesão. Enfeite o prato com folhas de rúcula e morangos inteiros.




Fonte: http://gourmetbrasilia.blogspot.com.br/2010/09/risoto-de-morango-com-file.html

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Origem do café



"O café deve ser preto como a noite, forte como o desejo 
e doce como o amor".

Bebida aromática, de forte sabor, estimulante do sistema nervoso, o café é hoje um hábito disseminado por todo o mundo e sua produção e comercialização têm peso relevante na economia internacional, constituindo um dos principais produtos de exportação de cerca de quarenta países menos desenvolvidos.

A Cafeína

Presente em algumas bebidas largamente consumidas, como café, chá, guaraná e refrigerantes à base de cola, a cafeína induz à dependência por reduzir a sensação de fadiga.
A cafeína é um composto orgânico do grupo dos alcalóides, substâncias que têm efeitos fisiológicos marcantes e que se encontram em certas plantas já consumidas como estimulantes pelos antigos. A cafeína apresenta-se sob a forma de um pó branco ou pequenas agulhas, que derretem a 238°C e sublimam a 178°C, em condições normais de temperatura e pressão. É extremamente solúvel em água quente, não tem cheiro e apresenta sabor amargo. 
Uma xícara média de café contém, em média, cem miligramas de cafeína. Já numa xícara de chá ou um copo de alguns refrigerantes encontram-se quarenta miligramas da substância. A cafeína estimula o sistema nervoso central, o coração, vasos sangüíneos e os rins. Sua rápida ação estimulante faz dela poderoso antídoto à depressão respiratória em conseqüência de intoxicação por drogas como morfina e barbitúricos. A ingestão excessiva pode provocar, em algumas pessoas, efeitos negativos como irritabilidade, ansiedade, agitação, dor de cabeça e insônia. 


O Fruto 

Café é fruto do cafeeiro, arbusto da família das rubiáceas, gênero Coffea, do qual existem mais de sessenta espécies e inúmeras variedades, podendo chegar a até dez metros de altura. As principais espécies de importância econômica são a Coffea arabica e a Coffea robusta ou canephora, sendo a primeira de maior cotação no comércio internacional por suas qualidades de aroma e sabor.
A planta cultivada cresce bem menos do que em estado nativo mas fornece maior quantidade de frutos. O caule tem casca cinzenta e rugosa e as folhas, agudas e onduladas nas margens, são verde-escuras; possui flores brancas, que se unem em cimeiras na axila das folhas superiores. O fruto, baga ovóide, é vermelho quando maduro e quase preto depois de seco, e contém duas sementes, achatadas ou ovóides, revestidas de tegumento amarelado ou acinzentado. 

Origem do café.

A história do café é vaga e obscura. A palavra café parece derivar do árabe qahwah, embora etimologistas a relacionem com Kaffa, província da Etiópia de onde a planta é nativa. De lá passou para a Arábia e admite-se que os árabes hajam começado a tomar café já no século XV. O cultivo se desenvolveu e o Iêmen permaneceu como principal fornecedor mundial até o século XVII.
Uma das lendas em torno da descoberta do efeito estimulante do café é a do pastor Kaldi. Ao ver a agitação das cabras de seu rebanho, após a ingestão de alguns frutos do cafeeiro, Kaldi provou os frutinhos avermelhados, comprovando seu poder excitante. Isso teria ocorrido no ano 850. Outras fontes, entretanto, contam ter sido um monge árabe o primeiro a preparar uma infusão com sementes de café, a fim de livrar-se do sono que o impedia de realizar suas orações noturnas. 
Em Meca, cidade santa dos muçulmanos, no início do século XVI o café era muito consumido, mas não tardou a ser condenado pelas seitas mais ortodoxas do islamismo e, a pretexto de contrariar o Alcorão, seu uso foi proibido. Em 1526 a proibição foi abolida e tanto a agricultura como o comércio do café desenvolveram-se em toda a península arábica, até chegar à Turquia e depois à Europa, no decorrer dos séculos XVI e XVII. 
Quem primeiro divulgou as propriedades do café na Europa foi Leonard Rauwolf, alemão que viajou pelo Oriente em 1592, seguindo-se a ele o botânico italiano Prospero Alpini. Admite-se que em Veneza, no fim do século XVI, consumia-se café. A planta parece ter sido levada para o continente americano, em 1607, pelo capitão John Smith, fundador da Virgínia. No princípio do século XVII, os navios da Companhia das Índias Orientais traziam grandes cargas de café do Oriente. 
Foi em Constantinopla (hoje Istambul, Turquia) que se abriu o primeiro estabelecimento para servir café ao público, em 1550. Na Europa as primeiras casas de café surgiram em Veneza, em 1591; Londres, em 1652; e Marselha em 1671. A partir de 1670, estabelecimentos semelhantes difundiram-se pelas grandes cidades dos Estados Unidos. Com a popularização do uso do café seu cultivo espalhou-se pelo mundo. 
Conta-se que sua chegada ao Novo Mundo deve-se ao capitão francês Gabriel-Mathieu de Clieu, responsável pela introdução da primeira planta, na Martinica. Entre 1720 e 1723, De Clieu, que servia na guarnição da Martinica, visitou a França, onde soube que os holandeses haviam transplantado com êxito o café para as Índias Orientais, cujo clima se assemelha ao da Martinica. Resolveu então iniciar a cultura nessa colônia; mas os poucos cafeeiros então existentes em Paris eram conservados com muito cuidado, em estufas, pelos jardineiros de Luís XV. Só a muito custo ele conseguiu algumas mudas e durante a viagem de volta à Martinica foi obrigado, durante mais de um mês, a dividir a sua cota de água no navio com os cafeeiros, finalmente plantados na ilha e tratados com cuidado até a produção das primeiras bagas. Elas originaram a maior parte das atuais plantações daquela região.

Brigadeiro de Café


Ingredientes:

1 lata de leite condensado
2 colheres de sopa de chocolate em pó
¼ de xícara (de chá) de café solúvel
1 colher de sopa de manteiga
Granulado para enrolar o brigadeiro


Modo de preparo:
Em uma panela coloque o leite condensado, o chocolate em pó, o café solúvel (diluído em 2 colheres de água) e a manteiga.
Mexa bem e cozinhe por dez minutos, ou até que esteja consistente.
Deixe esfriar, enrole e passe no granulado.

Origem da batata.


Você sabia que a batata salvou os europeus da miséria?
Pois é, a batata que é originaria da Cordilheira do Andes, na America do Sul, era cultivada pelos povos Incas há mais de 8 mil anos. Quando os espanhóis descobriram o novo continente (XVI) e passa a explorar o tubérculo e passaram a utiliza-lo como alimento.
A batata foi foi levada para Europa aina no seculo XVI pelos espanhóis, justamente num momento em que os europeus enfrentavam uma grave falta de alimentos: a produção agrícola não acompanhava o crescimento populacional. A batata foi incorporada à dieta europeia, o que solucionou o problema da fome no continente e ainda possibilitou um aumento ainda maior da população nos séculos XVII e XVIII.
Batatabatata-inglesa(Solanum tuberosum) é uma planta perene da da familia das solanáceas. A planta adulta geralmente tem entre sessenta a cem centímetros de altura, possui flores e frutos e produz um tubérculo comestível rico em amido um importante carboidrato. Os nomes podem referir-se tanto ao tubérculo comestível quanto à planta como um todo. Atualmente são cultivadas milhares de variedades da espécie em todos os continentes e está inserida como um importante alimento na cultura mundial. A relação da batata com a batata doce é bem pequena porque os vegetais não compartilham do mesmo gênero ou família, fazendo parte apenas da mesma ordem.
Tipos de batatas:
Araucária ↔ Atlantic ↔ Barraka ↔ Bintye ↔Elvira ↔ Monaliza ↔ Mondial ↔ Inglesa ↔ Baroa ↔ Yaon ↔ Doce

A batata Yaon é indicada para os diabéticos por possuir insulina, que diminui os níveis  de glicemia no sangue.

Doce de batata-doce verde

ingredientes:
250 g de batata-doce branca cozida
50 g de folhas de batata-doce cozidas e escorridas
200 g de açúcar


modo de preparo:
Bata todos os ingredientes com mixer (ou passe as batatas por peneira e junte o açúcar). Leve ao fogo e cozinhe, mexendo sempre, até formar uma massa bem densa que se solta do fundo da panela. Deixe amornar, coloque em saco de confeitar e faça docinhos sobre um prato (ou retire porções com duas colheres de chá). Passe por açúcar ou não e deixe sob o sol até que fiquem sequinhos. O ideal é forrar uma peneira com pano limpo, polvilhar de açúcar e colocar os docinhos por cima. Cubra com tule e deixe sob o sol até secar. Agora, não havendo sol, faça como eu: deixe no forno ligado no mínimo, mantido com a porta aberta, por cerca de 1 hora ou até que ganhem uma crostinha. Sem tirar o olho deles.

*Para fazer outras cores, a técnica é a mesma, usando as seguintes proporções 
Com cenoura: 200 g de batata-doce branca e 100 g de cenoura cozida
Com batata-doce roxa: 150 g de batata-doce branca e 150 g de batata-doce roxa (se não encontrar, use beterraba cozida)
Com batata-doce só: 300 g de batata doce branca ou amarela



As folhas de batata-doce
Há muito tempo uma amiga chinesa me disse que eram saborosas e me ensinou como costumava preparar, ainda assim resolvi perguntar para a vendedora qual seria uma boa receita com as folhas. Ela recomendou descartar a parte mais firme dos talos, aferventá-las e passar no alho dourado ou simplesmente proceder do mesmo jeito que preparamos espinafres. Resolvi incrementar e juntar ao refogado de alho outros temperos como camarões secos e chipotle em conserva (aquela pimenta mexicana defumada, maravilhosa), que estava dando sopa na geladeira. 
Mas pode passar apenas no alho ou use como achar melhor - em sopas, recheios, bolinhos, fritadas etc. Fica aqui apenas uma dica de uso para um ingrediente rico em sabor, vitaminas e minerais e que geralmente não sai do campo, a não ser para lojas dos chineses, que não são bobos nem nada.
No sabor, as folhas lembram as de espinafre, na textura, folhas de taioba. 


Folhas de batata-doce com pimentas
Lave bem 250 g de folhas de batata-doce, descartando as partes mais duras dos talos. Em água fervente com sal, mergulhe as folhas e deixe por um minuto. Escorra bem e reserve. À parte, doure dois dentes de alho finamente picados em 2 colheres (sopa) de óleo ou azeite. Junte 3 camarões secos sem pele, picados (antes deixados de molho em água por 20 minutos e escorridos), meia chipotle em conserva picada (ou qualquer outra pimenta defumada) e uma pimenta dedo-de-moça sem sementes picadas em rodelas. Refogue por um minuto e junte as folhas pré-cozidas. Mexa delicadamente, prove o sal, corrija, se necessário e nhac. Rende: 4 porções